quinta-feira, maio 22, 2025
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O burro Pellegrino, cujo pai nem sequer acreditava nele

Parma e os seus argentinos. Já muitos jogadores do país atual campeão do mundo deixaram a sua marca em Parma. Atualmente, é Mateo Pellegrino quem o faz, um jogador com um currículo bastante invulgar.

Nestor Sensini, Hernan Crespo ou Juan Sebastian Veron. Muitos argentinos já encantaram os adeptos de futebol em Parma. Agora é a vez de Mateo Pellegrino. O avançado de 24 anos chegou em fevereiro por apenas dois milhões de euros, proveniente do Vélez Sarsfield, e assinou contrato até 2029. Após algumas semanas, já se pode afirmar que a transferência valeu a pena. Pellegrino já marcou três golos em nove jogos: dois na vitória por 2 a 2 contra o Torino e, recentemente, o golo da vitória por 1 a 0 contra a Juventus.

Mateo tem o futebol no sangue, já que seu pai, Mauricio Pellegrino, foi um jogador profissional de sucesso. O jogador, agora com 53 anos, já jogou pelo Barcelona e pelo Liverpool. No entanto, o seu melhor momento foi no Valência, com o qual foi bicampeão (2001/02 e 2003/04) e perdeu duas finais da Liga dos Campeões, entre elas a de 2001 contra o Bayern de Munique (4 a 5 nos pênaltis).

Poucas oportunidades com o pai

Pellegrino júnior seguiu os passos do pai, jogando na defesa do Vélez na base, mas na lateral esquerda e não como zagueiro central. Com o passar dos anos, porém, foi avançando cada vez mais para a frente, até chegar ao ataque. Durante muito tempo, ele não conseguiu sair da sombra do seu pai onipresente, muito menos quando conseguiu chegar aos profissionais do Vélez Sarsfield, onde, porém, quase não teve oportunidades sob o comando do seu pai como treinador.

Sob o comando de Pellegrino sénior, o jogador de 24 anos teve poucas oportunidades e passou a viver como reserva. No balneário, ganhou a alcunha de «El Burro» (o burro). Mas Pellegrino não tem muito em comum com um burro teimoso, preferindo procurar a sua sorte noutro lugar. Ele foi emprestado, primeiro ao Estudiantes de la Plata e depois ao Atlético Platense, em Buenos Aires.

A grande chance em Buenos Aires

No Atlético, a sua estrela brilhou de repente: com 15 golos, contribuiu significativamente para que o clube terminasse a temporada em décimo lugar na tabela – a melhor classificação do Platense nos últimos 27 anos. Um novo apelido não demorou a surgir. Devido à sua constituição física e estilo de jogo semelhantes aos de Martin Palermo, passou a ser chamado de «Mini Palermo».

Endurecido e fortalecido pelo futebol argentino, ele finalmente decidiu dar o salto para o outro lado do Atlântico e assinou com o Parma. No início, ele precisou se aclimatar à Série A, ficando inicialmente no banco de reservas, até marcar dois gols contra o Torino. Seguiram-se outras participações como reserva, antes de ele finalmente entrar três vezes consecutivas na equipa titular.

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