Visão geral das peças de motor utilizadas durante a temporada de 2025: quando um piloto de Fórmula 1 corre o risco de receber uma penalidade
Na Fórmula 1, os motores permitidos foram reduzidos para apenas quatro unidades de propulsão. Alguns elementos individuais da unidade de potência estão ainda mais restritos.
De acordo com o artigo 28.2 do Regulamento Desportivo, em 2025 serão permitidos: quatro motores de combustão interna (ICE), quatro MGU-Hs, quatro MGU-Ks, quatro turbocompressores, bem como dois acumuladores de energia e duas unidades eletrónicas de controlo. Além disso, o sistema de escape também está limitado. É permitido ter um total de oito por temporada.
Se um piloto utilizar mais peças do motor do que o permitido, estará sujeito a uma penalização na grelha de partida, de acordo com o artigo 28.3: dez posições na grelha de partida para o primeiro elemento adicional, cinco posições na grelha de partida para cada elemento adicional.
Se um piloto receber mais de 15 posições de penalização numa prova, terá de partir da última posição.
Além disso, já não é possível acumular peças do motor: se, numa prova, forem substituídos dois elementos idênticos com penalização, apenas a peça utilizada por último poderá ser utilizada no futuro sem penalização.
Caixa de velocidades: sem limite
Há uma alteração em relação à caixa de velocidades, que em 2025 não estará mais sujeita a restrições. Nos últimos anos, os pilotos tinham de passar a temporada com cinco caixas de velocidades, divididas em elementos externos e internos.
No entanto, o Conselho Mundial da FIA decidiu em fevereiro eliminar completamente o artigo 29, que regulamenta a utilização da caixa de velocidades. Justificação: «A fiabilidade das construções atuais torna obsoleta uma regulamentação.»
Assim, os pilotos podem agora utilizar quantas caixas de velocidades quiserem.
