quarta-feira, maio 15, 2024
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O triste fim da lenda de Ali

No dia 11 de dezembro de 1981, Muhammad Ali tentou pela última vez superar os seus melhores tempos – já a sofrer dos primeiros sintomas de Parkinson com pouco menos de 40 anos. Correu muito mal

“Rumble in the Jungle”, “Thrilla in Manila”: Os combates mais lendários de Muhammad Ali ainda são familiares a quase toda a gente, muitas décadas depois. O “Drama em Bahama”, que pôs fim à sua grande carreira, é menos conhecido – e por uma boa razão.

A 11 de dezembro de 1981, Ali teve uma visão triste no seu último combate contra Trevor Berbick, em Nassau: Com quase 40 anos e mostrando os primeiros sinais da doença de Parkinson, a sua tentativa de regressar ao seu auge acabou num fiasco.

Ali não conseguiu acompanhar o ritmo de Berbick

Berbick, assassinado em 2006, mais tarde campeão do mundo e destronado pelo jovem Mike Tyson, tornou-se a quinta pessoa a derrotar Ali num combate profissional, depois de Joe Frazier, Ken Norton, Leon Spinks e Holmes.

A doença de Parkinson só foi conhecida mais tarde

O lutador enfatizou que estava apto para o combate. Mas os primeiros assaltos mostraram que o “Greatest” já tinha ultrapassado o seu auge. Faltava-lhe velocidade e agilidade e, de vez em quando, tentava pavonear-se como nos seus tempos de glória, envergonhando o adversário com jabs a meia distância. Mas isso já não era suficiente.

Milhões de fãs em todo o mundo assistiram à última atuação de Ali com tristeza.

Os médicos tinham aconselhado Ali, que morreu em 2016, a não voltar a lutar. A sua longa carreira e os inúmeros golpes na cabeça tinham deixado marcas. As suas mãos já começavam a tremer, a sua pronúncia era arrastada e os seus balbucios eram um sinal claro da doença de Parkinson.

Mas foi apenas dois anos depois do seu último combate que Muhammad Ali foi oficialmente diagnosticado com a doença.

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