Lando Norris está extremamente feliz com a sua vitória em Monte Carlo e quer contar aos seus filhos que conquistou Mónaco
Foi um daqueles domingos mágicos em que os sonhos de infância se tornam realidade. Entre iates reluzentes, ruas tradicionais e o barulho constante da Côte d’Azur, Lando Norris escreveu um novo capítulo na história do lendário circuito urbano. O britânico venceu pela primeira vez o Grande Prémio de Mónaco e deixou as emoções à flor da pele.
«É uma sensação incrível», disse Norris após a corrida, visivelmente emocionado. As últimas voltas, em particular, colocaram os seus nervos à prova mais uma vez. «O último quarto foi um pouco angustiante, com Charles logo atrás de mim e Max à minha frente, mas vencemos. Em Mónaco. No final, não importa como se ganha.»
Mas para Norris, era mais do que apenas uma vitória. Era um sonho de vida. Pole position, corrida controlada, nervos de aço – e, no final, o salto para o pódio mais prestigiado da Fórmula 1. «É o que eu sonhava quando era criança. Realizei um dos meus sonhos.»
A visão da família e da equipa sob o pódio emocionou Norris: «Claro que a visão da equipa e de ver todos – a minha mãe e o meu pai lá em baixo. São os sentimentos interiores que são realmente especiais.»
Embora ele diga que a vista do pódio não foi tão espetacular quanto se poderia imaginar: «Tudo o que eu via eram lentes de câmaras, posso imaginar coisas mais bonitas», ri.
Para a McLaren, foi a primeira vitória em Mónaco desde 2008, quando Lewis Hamilton triunfou nas ruas do principado. «Portanto, não foi apenas um bom dia para mim, mas também um bom dia para a McLaren», diz Norris, olhando para além do presente.
«Orgulhoso para o resto da vida»
«O melhor é que os meus filhos poderão contar um dia que eu ganhei em Mónaco. Provavelmente é disso que mais me orgulho», diz o inglês.
«Não foi apenas a pole ou apenas a corrida, mas sim as duas coisas juntas, e acho que é perfeito», disse Norris. «É algo de que posso me orgulhar pelo resto da minha vida.
E o mesmo se aplica à sua volta de qualificação de 1:09.954 minutos, com o marco de ter conseguido uma volta abaixo de 1:10. «É muito provável que isso permaneça imbatível por muito tempo», diz ele. «Os carros do próximo ano não serão nem de longe tão rápidos. Espero que este tempo por volta se mantenha por muito, muito tempo.»
«É o significado, a história, as pessoas que venceram aqui no passado. Nem todos se tornam campeões mundiais, mas a maioria sim. E só de saber que daqui a 30 anos poderei dizer: “Eu dominei Mónaco naquele ano” – ou, espero, em mais alguns anos –, mas esse ano, estou ansioso para poder dizer isso.»
