Pierre Gasly vive em Las Vegas um dos seus melhores sextas-feiras de 2025 — de repente, até mesmo a classificação para o Q3 parece realista para a Alpine
Pierre Gasly mostra-se tão confiante após os treinos de sexta-feira em Las Vegas como raramente nesta temporada. O francês terminou ambas as sessões apenas em 12.º lugar, mas parece significativamente mais forte do que os tempos sugerem. A razão para isso é o caótico segundo treino, com várias interrupções, no qual Gasly esteve durante muito tempo entre os cinco primeiros.
Ele afirma: «Foi um dia encorajador para nós. Senti-me confortável no carro desde o início, e isso é importante numa pista difícil como esta, porque é preciso confiança para correr riscos suficientes.» A base está certa: «O equilíbrio esteve bom durante todo o dia. Há algumas coisas em que ainda quero trabalhar, mas no geral estou confortável e posso levar o carro ao limite.»
Gasly está irritado com a confusão da noite: «O segundo treino foi uma sessão caótica, também por causa das bandeiras vermelhas no final, e não conseguimos completar o nosso programa.» Apesar disso, ele está confiante: «Tenho um bom histórico de qualificação aqui e quero manter as estatísticas altas. O objetivo é estar na disputa pela Q3 — vamos dar o nosso melhor para alcançar isso.»
Alpine e Las Vegas: uma rara simbiose de sucesso
O facto de Gasly ser rápido na sexta-feira não é uma grande surpresa. Os dados dos últimos dois anos mostram um padrão claro: a Alpine ganha em média 0,44 segundos por volta em Las Vegas em relação ao ritmo normal da temporada — mais do que qualquer outra equipa no campo. A pista é excepcionalmente boa para o carro, e essa tendência também se mantém para 2025.
Mas o quadro não é perfeito. O colega de equipa de Gasly, Franco Colapinto, está a ter dificuldades notáveis. O forte desempenho da Alpine na sexta-feira não é, portanto, um fenómeno da equipa, mas principalmente um fenómeno de Gasly — pelo menos até agora.
Colapinto luta: «Nunca me senti bem»
Franco Colapinto viveu um dia completamente diferente no mesmo carro. «Foi um dia bastante difícil, em que nunca me senti realmente confortável no carro», diz o argentino. «A primeira sessão foi bastante má em termos de equilíbrio e aderência, e não consegui encontrar o meu caminho.»
Na segunda sessão de treinos, foi um pouco melhor: «Mostrámos melhorias, mas alguns problemas permaneceram.» Para ele também, as bandeiras vermelhas prejudicam o trabalho com os pneus macios. E, tal como aconteceu recentemente no Brasil, falta-lhe confiança: «Tenho dificuldade em sentir-me bem no carro. Temos de perceber por que razão alguns problemas recorrentes se tornam mais graves em determinadas condições.»
Colapinto continua otimista: «Historicamente, este ano começámos muitas vezes lentamente o fim de semana e melhorámos passo a passo. Estamos a trabalhar arduamente hoje e a tentar dar um passo em frente amanhã.»






