quarta-feira, maio 15, 2024
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O Man City continua a perder terreno: o Aston Villa desmistifica os vencedores do triplo prémio

O Manchester City está a perder terreno. No duelo com o Aston Villa, os campeões mostraram uma série de fraquezas, como têm feito recentemente, parecendo demasiado inofensivos no ataque em particular e até tiveram de deixar o Villa ultrapassá-los na tabela após a derrota por 1-0. O ManCity é apenas o quarto classificado

Aston Villa e Manchester City defrontaram-se pela 160ª vez na quarta-feira. Para os Sky Blues em particular, que só tinham vencido um dos seus últimos quatro jogos, o duelo de perseguição era uma partida importante. O técnico Pep Guardiola fez duas alterações após a montanha-russa de emoções do empate em 3 a 3 contra o Tottenham, colocando Stones e Lewis no lugar de Rodri (suspenso por cartão amarelo) e Doku (não está na lista de convocados).

Os Villans também tinham empatado recentemente, mas o empate a 2-2 em Bournemouth foi também o quinto jogo consecutivo sem derrotas (4-1-0). Sem surpresa, o treinador Unai Emery viu poucas razões para fazer alterações, com apenas Kamara a começar no lugar de Zaniolo (banco).

O plano de Emery está a funcionar

O Villa só tinha perdido um dos seus últimos doze jogos em competição, pelo que recebeu o campeão de peito aberto – e rapidamente mostrou que estava à altura do City. O clube de Birmingham brilhou desde o início com um ritmo elevado, um coletivo atento e uma pressão forte.

A equipa de Emery ganhou repetidamente a vantagem no meio-campo contra os visitantes, que não foram totalmente impecáveis, e criou mais oportunidades, apesar de ter uma parte menor do jogo: Digne (4), Bailey (6, 22), Konsa (29), Tielemans (33) e Douglas Luiz (41) perderam algumas oportunidades de primeira classe.

E o Manchester? Haaland dispôs de duas mega-oportunidades com poucos segundos de diferença, aos 11 minutos, mas primeiro falhou o golo com o pé e, pouco depois, com a cabeça contra o guarda-redes do Villa, que reagiu com firmeza. De resto, os Sky Blues não tiveram muito para ver no ataque, em parte porque não conseguiram fazer face à pressão agressiva do adversário no centro e, consequentemente, não conseguiram construir jogo com a confiança habitual. No final, os visitantes, que foram completamente decepcionantes em alguns momentos, podiam até estar felizes por o placar estar 0-0 ao intervalo

A intensidade continua, mas com menos oportunidades

Não é segredo que não se pode manter o ritmo que o Villa mostrou no primeiro tempo durante 90 minutos – e isso ficou evidente após o intervalo. O City controlou melhor o jogo no segundo tempo, enquanto o Villa ficou mais propenso a erros. Como resultado, apesar da alta intensidade contínua, houve falta de ímpeto ofensivo e, portanto, também falta de boas finalizações.

A situação alterou-se aos 74 minutos, quando Gvardiol não conseguiu agarrar Bailey, que atravessava o campo, foi carregado e o jamaicano teve sorte por Ruben Dias ter desviado o seu remate inofensivo de pé direito para a própria baliza. Foi um choque para os Sky Blues, do qual nunca se recuperaram. O Villa até podia ter feito melhor, mas Ederson fez uma forte defesa a um remate de Douglas Luiz (78′) para manter o jogo em aberto até ao final – mas nada mais.

Após dez anos e 13 tentativas sem sucesso (0-2-11), o Aston Villa conseguiu finalmente a sua primeira vitória contra o City desde 28 de setembro de 2013 (3-2), o que fez com que a equipa de Emery ultrapassasse os Citizens para o terceiro lugar. Os Villans podem, portanto, ir para o seu próximo confronto contra o líder do campeonato, o Arsenal FC, no Villa Park, no sábado (18h30), com muita confiança. O Man City enfrenta o Luton Town no dia seguinte (15h).

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