sexta-feira, dezembro 5, 2025
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Khelif recorre ao CAS

Os testes de género são obrigatórios no boxe amador desde o final de maio. A campeã olímpica Khelif está agora a contestar essa medida.

A campeã olímpica de boxe Imane Khelif contesta a introdução de testes de género pela nova federação mundial amadora World Boxing perante o Tribunal Arbitral do Desporto (CAS). O CAS anunciou isso na segunda-feira. A argelina exige a revogação da decisão da World Boxing, segundo a qual as pugilistas não podem mais participar em torneios sem um teste genético de género.

Khelif, que, tal como a taiwanesa Lin Yuting, esteve no centro de um debate sobre género nos Jogos Olímpicos de Verão de 2024 em Paris, solicitou também ao CAS que a deixasse participar nos Campeonatos Mundiais Amadores, de 4 a 14 de setembro, em Liverpool, mesmo sem um teste correspondente. Na segunda-feira, o CAS rejeitou um pedido para suspender os testes de sexo exigidos pela World Boxing até a audiência do caso.

No final de maio, a jovem federação mundial de boxe amador, reconhecida desde março pelo Comité Olímpico Internacional (COI), introduziu os testes de sexo para verificar a elegibilidade de atletas masculinos e femininos para as suas competições. Em junho, Khelif não participou num torneio em Eindhoven, na Holanda.

Yuting, que, tal como Khelif, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, irá, pelo contrário, submeter-se aos testes. Foi o que o seu treinador, Tseng Tzuchiang, comunicou à agência noticiosa AFP.

De acordo com a diretriz da World Boxing, todos os atletas com mais de 18 anos devem realizar um teste PCR. Trata-se de um procedimento laboratorial para detectar material genético específico, neste caso, o gene SRY. Este indica a presença do cromossoma Y, que serve como indicador do sexo biológico.

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