terça-feira, outubro 7, 2025
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Cinco anos após o terrível acidente: assim foi o emocionante regresso de Grosjean à F1

Momentos emocionantes em Mugello: Grosjean volta a pilotar na Fórmula 1 e recebe a despedida que nunca teve.

Quase cinco anos após o seu dramático acidente com incêndio no Bahrein, Romain Grosjean voltou ao cockpit de um carro de Fórmula 1. Em Mugello, ele pôde testar o Haas VF-23 e viveu um dia cheio de emoções. «Foi um dia chuvoso, mas fantástico», disse o piloto de 39 anos.

O teste ocorreu em paralelo com os testes de desenvolvimento da Pirelli, acompanhados por chuva. Mesmo assim, Grosjean aproveitou o regresso: «No início, estava um pouco enferrujado, mas depois tudo voltou. Pude até fazer uma largada parada. A minha última largada foi no Bahrein em 2020 — desta vez correu muito melhor.»

Ao lado de Grosjean, o ex-piloto da IndyCar James Hinchcliffe também estava na Haas, dirigindo um carro de F1 pela primeira vez para um programa de TV. Para Grosjean, por outro lado, foi uma viagem ao passado, com muitos rostos conhecidos de seu tempo na Haas.

Reencontro com velhos companheiros

O chefe de equipa Ayao Komatsu, que seguiu Grosjean da Lotus para a Haas em 2016, e Dominic Haines, seu antigo engenheiro de corrida, estavam presentes. «Foi uma oportunidade única de encontrar velhos amigos e conduzir um carro da nova geração. Simplesmente fantástico, estou muito grato», disse Grosjean.

O momento após a última volta foi particularmente emocionante: «Eles fizeram-me chorar no final. Na minha volta de entrada, todos estavam lá — Ferrari, Red Bull, Pirelli, Haas — e aplaudiram. Eu esperava algo assim em Abu Dhabi em 2020. Mas hoje talvez tenha sido ainda melhor», referindo-se ao seu fim planejado na F1 naquela época.

Para Grosjean, que correu pela Haas de 2016 a 2020, foi uma despedida tardia da Fórmula 1. «Mugello é uma das minhas pistas favoritas. Ainda me lembro dos botões no volante, mesmo que algumas coisas tenham mudado.»

Capacete com significado especial

Para o regresso, Grosjean usou um capacete especial. Ele tinha sido desenhado em 2020 para a sua corrida de despedida planeada em Abu Dhabi. «Cinco anos depois, ele ainda está aqui, agora com novos autocolantes. Os desenhos dos meus filhos são engraçados. Estou orgulhoso de finalmente poder usá-lo na Haas.»

As memórias do acidente no Bahrein continuam presentes. Grosjean sobreviveu por pouco, com queimaduras nas mãos e nas pernas. Depois disso, mudou-se para a série IndyCar e, mais tarde, para o programa IMSA com a Lamborghini. Mas em Mugello, ele pôde desfrutar da Fórmula 1 mais uma vez.

«A última vez que estive num carro de F1 não foi uma experiência agradável. Hoje foi o contrário. Pude desfrutar do que estes carros são capazes de fazer», disse ele, aliviado. Ele também agradeceu à liderança da equipa: «Obrigado a Gene Haas e Ayao Komatsu, que tornaram isso possível.»

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