terça-feira, outubro 7, 2025
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Moreira na MotoGP: por que o brasileiro pode estrear em 2026

Diogo Moreira está prestes a dar o salto para a MotoGP? Não são apenas os seus excelentes resultados na Moto2 que fazem dele um candidato cobiçado

A primeira vitória de Diogo Moreira na Moto2, no último domingo em Assen, colocou em destaque um piloto que atualmente está a explorar várias possibilidades para, possivelmente, estrear-se na MotoGP na próxima temporada.

O piloto da Italtrans reúne a maioria dos fatores-chave que o tornam um forte candidato a um ano de estreia na categoria rainha. A sua velocidade é comprovada pelos resultados obtidos nas pistas.

Além disso, representa o Brasil, um país que voltará ao calendário de corridas no próximo ano. E conta com uma longa lista de patrocinadores entusiasmados com ele. Tudo isso lhe dá uma vantagem sobre outros pilotos que também esperam estrear na MotoGP em 2026.

A vitória no domingo na Holanda fez dele o primeiro brasileiro a vencer uma corrida de Moto2. Dado o desenvolvimento até agora do piloto de 21 anos de São Paulo, este sucesso parecia quase inevitável.

O seu triunfo coroou uma série de três pódios nas últimas quatro corridas – um impulso que lhe permitiu acumular mais pontos do que qualquer outro piloto no mesmo período.

Após um início de temporada difícil, Moreira acordou para a vida, e isso no momento em que mais importa para o seu futuro. Ele próprio afirma: «Estou totalmente concentrado na Moto2 e no que acontece na pista. Deixo tudo o resto para as pessoas que se ocupam disso.»

Razgatlioglu e Moreira na Pramac?

Com «as pessoas», ele refere-se, entre outros, ao seu agente Diego Silvente, que esteve presente em Assen. E mesmo que Moreira se mostre cauteloso quando questionado sobre as suas ambições de subir para a MotoGP o mais rápido possível, há rumores no paddock de que há várias conversas em andamento nesse sentido.

A opção mais concreta é vê-lo na Pramac, ao lado de Toprak Razgatliolgu, que vem do Campeonato Mundial de Superbike. Isso significaria que tanto Miguel Oliveira como Jack Miller, a atual dupla de pilotos da equipa, teriam de encontrar novos lugares.

Miller está em negociações para renovar o seu contrato, que expira no final do ano. No caso de Oliveira, a situação é um pouco diferente: ele assinou um contrato de dois anos com uma cláusula relacionada com o desempenho.

Isso significa que a Yamaha poderia dispensá-lo se ele não alcançar uma determinada posição no campeonato mundial até uma determinada data – uma meta que foi dificultada por lesões. Oliveira já perdeu quatro corridas.

Moreira também se beneficia da parceria recentemente assinada com a Yamaha Brasil, o que confirma o interesse da marca no mercado sul-americano. Na verdade, há poucos dias, ele fez um teste com uma Yamaha R1 em Balaton Park, onde o Campeonato Mundial de Motociclismo será realizado pela primeira vez em 2026.

A dupla Razgatlioglu/Moreira transformaria a estrutura de Paolo Campinoti numa espécie de «equipa júnior», exatamente como a Yamaha havia planejado originalmente.

A Aprilia e a Honda também seriam uma opção

O cenário ideal para a Pramac seria se Moreira permanecesse mais um ano na Moto2, mas já sob a sua estrutura, antes de subir para a MotoGP em 2027. Provavelmente, se Moreira continuasse na Moto2 por mais um ano, preferiria permanecer na sua equipa atual, onde se sente confortável.

Além da Pramac, outras opções foram exploradas em Assen, mas parecem menos avançadas. Uma delas é a Aprilia, que gostaria de contratá-lo para a Trackhouse. Moreira era um dos candidatos para pilotar a RS-GP no teste de Aragão. No entanto, ele recusou, e Manuel Gonzalez fez o teste.

Outra opção possível é a Honda, que atualmente está envolvida em uma “dança das cadeiras” e aguarda uma decisão no conflito entre Martin e a Aprilia.

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