No auge da carreira, Miralem Pjanic era considerado um dos melhores médios da Europa. Agora, aos 35 anos, anunciou o fim da carreira.
Durante o World Sports Summit, em Dubai, Pjanic concedeu uma entrevista ao jornal italiano Tuttosport, na qual confirmou ter encerrado a carreira. «Eu parei agora», disse o jogador de 35 anos. «Estou a aproveitar o tempo com o meu bebé e o meu papel de pai.»
Desde o verão, Pjanic não tinha clube, tendo sido o último a contratar o clube russo CSKA Moscovo. Agora, ele quer «pensar com calma» sobre o que quer fazer da sua vida após a carreira profissional. Ainda não se decidiu. Quando questionado se em breve o veríamos num novo papel em Itália, ele respondeu apenas: «É possível, quem sabe.» Ele não tem pressa.
Foi na Itália que Pjanic viveu o seu período de maior sucesso como profissional. Em 2011, o bósnio mudou-se do Olympique Lyon para a AS Roma e rapidamente se tornou o craque da «Cidade Eterna». Em 2016, após uma temporada excepcional na Roma, com 20 pontos marcados, mudou-se para a Juventus de Turim. Com a Velha Senhora, Pjanic foi quatro vezes campeão italiano consecutivo como jogador de destaque no meio-campo e ganhou duas vezes a taça.
Criado no Luxemburgo, status de lenda na Bósnia
Em 2020, o especialista em jogadas padrão mudou-se para o FC Barcelona por uma quantia de 60 milhões de euros, onde, no entanto, não conseguiu se destacar. Após um empréstimo ao Besiktas Istambul, Pjanic mudou-se em 2022 para os Emirados Árabes Unidos, onde desde então tem a sua vida centrada em Dubai. O médio-estratéga já tinha declarado no verão o fim da sua carreira na seleção nacional da Bósnia, tendo disputado o último dos seus 115 jogos internacionais na primavera de 2024. Pjanic, que nasceu na atual Bósnia-Herzegovina, mas cresceu no Luxemburgo e jogou pelas seleções juvenis do pequeno país, alcançou o estatuto de lenda no seu país natal ao liderar a seleção bósnia na qualificação para o Mundial de 2014 — até hoje, o único Mundial em que o país participou.






