quarta-feira, outubro 8, 2025
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«Hoje é o apito final»: Rafinha pensa no Schalke e no Bayern ao encerrar a carreira

Ele fez nome no Schalke e conquistou todos os grandes títulos com o FC Bayern. Agora, aos 39 anos, Rafinha encerra a carreira, na qual também causou polêmica algumas vezes.

Para quem acompanhou de perto o Mundial Sub-20 de 2005, Rafinha já não era um segredo. O lateral direito da seleção brasileira foi um dos jogadores mais destacados do torneio (sete jogos, dois golos), mesmo que a Seleção tenha ficado apenas em terceiro lugar. Mas, pelo menos a partir desse momento, o nome do pequeno e agressivo lateral-direito, que na época ainda tinha cabelos meio compridos, foi anotado com entusiasmo nos cadernos dos olheiros.

O Schalke levou a melhor. Rafinha se adaptou imediatamente ao time e, graças à sua força nos desarmes, dedicação e habilidade técnica, tornou-se um dos queridinhos da torcida. Ele nunca esteve totalmente livre de escândalos ao longo da carreira: em 2008, faltou ao estágio do Schalke para participar nos Jogos Olímpicos pelo Brasil. O resultado foi uma medalha de bronze e uma multa de seis dígitos. Em cinco anos, disputou 198 jogos (onze golos) pelos «azuis e brancos».

No entanto, conquistou os títulos pelo FC Bayern, após uma passagem de um ano pelo CFC Genua, na Itália, transferindo-se para o clube alemão em 2011. Sete títulos da Bundesliga, quatro da Taça da Alemanha, além da Liga dos Campeões e da Taça do Mundo de 2013 – Rafinha, que também podia jogar na lateral esquerda da defesa, conquistou tudo. Em 2019, ele deixou o clube de Munique após 266 jogos (6 golos) e, após alguns desvios, acabou por regressar ao local onde tudo começou: o clube onde foi formado, o Coritiba.

Lá, Rafinha ainda jogava aos 39 anos, mas em março sua carreira ativa terminou com um grande estrondo. Ele alegou que precisava viajar para uma audiência em Munique e, em vez disso, participou de um jogo de lendas do FC Bayern. Seu contrato foi rescindido e Rafinha assumiu “total responsabilidade”.

Agradecimentos de Rafinha – Carreira curiosa na Seleção

Agora, Rafinha pendurou as chuteiras de vez. «Hoje é o apito final para mim em campo. É hora de me despedir oficialmente dos campos de futebol, e faço isso com o coração tranquilo e cheio de gratidão», escreveu ele no Instagram. «Sou grato ao Coritiba, que me abriu as portas no início. Ao Schalke, que acreditou num rapaz do Brasil. Ao FC Bayern, que foi o meu lar por tantos anos e onde conquistei tudo no futebol. Ao Flamengo, onde vivi o auge no meu país. Ao FC São Paulo, um clube que está no meu coração, onde tive a oportunidade de conquistar um título inédito para o clube. Ao Olympiakos Pireu e ao Grêmio!” Com o Flamengo, ele conquistou, entre outros, a Copa Libertadores de 2019, e ajudou o São Paulo a conquistar o seu primeiro título da Copa do Brasil em 2023.

Rafinha também jogou quatro vezes pela seleção brasileira, com intervalos incomuns entre elas. Ele estreou em março de 2008 e, seis anos depois, fez sua segunda partida. Em junho de 2017, seguiram-se os seus dois últimos jogos pela Seleção. Desde o final de 2015, Rafinha também possui passaporte alemão, mas não era elegível para jogar pela seleção alemã porque havia participado no Mundial Sub-20 de 2005.

«Levo comigo memórias, experiências, amizades e uma história que sempre contarei com orgulho», concluiu Rafinha na sua carta de despedida. «Hoje encerro um ciclo como jogador. Mas o amor pelo futebol é eterno. Um novo capítulo começa na minha vida: fora do campo.»

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