Devido às novas regras para loot boxes, a EA SPORTS não pode mais vender FC Points na Coreia do Sul. FC Online e FC Mobile não são afetados pela medida.
A Bélgica é seguida pela Coreia do Sul: a EA SPORTS também não venderá mais FC Points no seu jogo de futebol FC. O motivo é uma nova legislação que aumenta significativamente a transparência dos chamados «itens probabilísticos», ou seja, caixas de saque.
Concretamente, a lei sul-coreana alterada exige que os criadores de jogos divulguem, no futuro, as probabilidades exatas de cada objeto das caixas aleatórias. A EA SPORTS ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto, mas reagiu com uma retirada. Na página oficial do produto PlayStation, pode agora ler-se: «Os FC Points não podem ser adquiridos na Bélgica e na Coreia do Sul.»
Na Coreia do Sul, isso também afeta a venda da Ultimate Edition da EA SPORTS FC, que inclui FC Points como bónus e, portanto, não está mais disponível. Para os jogadores, isso significa principalmente restrições no modo Ultimate Team: outros conteúdos, como upgrades de evolução, só podem ser desbloqueados com moedas do jogo.
Ao contrário dos pacotes, no entanto, fica claro qual upgrade está a ser adquirido. Uma diferença decisiva que a EA SPORTS aparentemente reconheceu. Desde março, observadores do setor registraram um aumento significativo nas evoluções pagas.
Sem consequências para o FC Online e o FC Mobile
Os jogos FC Online e FC Mobile, considerados os carros-chefe da série na Coreia do Sul, China, Tailândia e Vietname, não são afetados pela nova regulamentação. Ambos os títulos são operados pela desenvolvedora sul-coreana Nexon, que utiliza a licença em conjunto com a EA SPORTS. Apesar da parceria, existem diferenças no design, como em cartões, ícones ou heróis.
Se outros países se juntarão a eles, isso deverá ficar claro ao longo do ano. Na Áustria, está em curso um litígio sobre a classificação jurídica das caixas de saque. No final de 2024, o Tribunal Superior de Viena decidiu a favor da EA SPORTS. No entanto, a parte demandante interpôs recurso. A decisão final do Supremo Tribunal está prevista para 2025.
