O antigo Campeão do Mundo de Moto2 Augusto Fernandez vê o papel de piloto de testes da Yamaha como uma solução temporária: O objetivo é claro, mas o caminho é pedregoso
Augusto Fernandez foi um piloto regular de MotoGP durante dois anos, mas não encontrou um lugar para 2025. Assinou com a Yamaha e assumiu o papel de piloto de testes. Devido à lesão do piloto da Pramac Yamaha, Miguel Oliveira, Fernandez regressou ao paddock de MotoGP mais cedo do que o esperado
Fernandez terminou em 13º lugar nos pontos na sua prestação em Austin. O espanhol tem um objetivo claro para o futuro: quer ser um piloto regular da Yamaha e assim fazer o seu regresso como piloto a tempo inteiro.
“Estou feliz onde estou, por isso não quero sair. E quando voltar, quero voltar com eles. Mas tenho de o provar”, Fernandez está ciente. Depois de ser promovido ao MotoGP como Campeão do Mundo de Moto2 no final de 2022, teve um início prometedor.
Fernandez já estava a arranhar o pódio com a sua GasGas na quinta corrida do ano. No entanto, depois do P4 no Grande Prémio de França em Le Mans, o ponto alto indiscutível da sua carreira no MotoGP até à data, Fernandez viveu alguns momentos difíceis. Terminou em P17 na classificação dos pilotos em 2023 e apenas em P20 no seu segundo ano, o que não foi suficiente para convencer os chefes de equipa de MotoGP.
“Está nas minhas mãos. Também depende das oportunidades que eu tiver ao longo do ano”, disse Fernandez, olhando com confiança para o futuro. “De momento tenho de aceitar que sou um piloto de testes a partir de agora, e também estou contente com a minha posição como piloto de testes da Yamaha. É uma grande empresa, e também o projeto em que estão a trabalhar atualmente. “
Um regresso a tempo inteiro no próximo ano será difícil, pois não há muitos contratos a expirar. Teoricamente, há mais opções para a época de 2027 do MotoGP. Por outro lado, Fernandez já está a celebrar o seu 28º aniversário este ano e teria 29 anos no início da época de MotoGP de 2027.
Este fim de semana, Fernandez vai voltar a assumir o comando da Yamaha M1 do piloto da Pramac Miguel Oliveira. Para além das passagens como piloto de reserva, a Yamaha também está a planear algumas participações como wildcard. As corridas regulares são extremamente importantes para Fernandez.
“Quando assinei com a Yamaha, disse-lhes que queria voltar a correr com eles porque me deram a oportunidade de continuar a correr com motos de MotoGP. Penso que isso foi o mais importante para mim. Se tivesse apenas testado, teria ficado automaticamente mais lento”, explicou o sete vezes vencedor de Grandes Prémios.