Andy Murray fala sobre novos planos de carreira no golfe. O seu olhar está voltado para um objetivo ambicioso.
O astro do ténis Andy Murray revelou que o seu «sonho» é trabalhar como caddie no golfe.
O bicampeão de Wimbledon, que descobriu a sua paixão pelo golfe após o fim da carreira no ténis, falou abertamente sobre um possível novo emprego de sonho no podcast The Romesh Ranganathan Show.
«Estou a pensar em tornar-me caddie de um jogador de golfe profissional algum dia. Adoro golfe e, se se ama este desporto, acho que seria um trabalho fantástico», revelou o jogador de 38 anos. «Trabalhar com um jogador de golfe de topo, estar presente quando ele tem um grande momento no campo e sentir que se pode ajudar um pouco nas decisões seria, na minha opinião, um trabalho fantástico», salientou Murray.
O profissional dos sonhos de Murray
Murray já tem uma ideia clara de para qual profissional gostaria de trabalhar como caddie: “O profissional dos sonhos para quem eu gostaria de trabalhar como caddie seria Robert MacIntyre. É como um sonho imaginar carregar a bolsa de Robert MacIntyre quando ele ganhar o Open ou algo assim. Seria o emprego dos sonhos.»
Quando questionado se acredita que a atenção seria mais direcionada para ele do que para o jogador de golfe com quem trabalha, Murray respondeu: «No início, talvez, mas a longo prazo, acho que não. Acho que, com tudo o que é novo, as pessoas provavelmente ficam bastante entusiasmadas no início, mas depois de algum tempo, torna-se apenas normalidade.»
Murray, que se aposentou após os Jogos Olímpicos de Paris no ano passado, já provou as suas habilidades com o taco e tem um impressionante handicap de golfe de dois.
No Alfred Dunhill Links Championship Pro-Am, em outubro, ele jogou ao lado do jogador profissional Eddie Pepperell. Murray teve um excelente desempenho, conseguindo um birdie no último buraco em Carnoustie. Além de Carnoustie, ele também experimentou jogar em Kingsbarns e St. Andrews.
O Dunhill Links Championship Pro-Am não foi o primeiro torneio em que Murray participou, e ele já havia falado anteriormente sobre as suas ambições no golfe. «Gostaria de tentar participar na qualificação regional [para o Open] algum dia», disse Murray.
Próxima paragem: Open Championship?
«Alguns dos meus amigos já fizeram isso, e seria divertido se eu atingisse o nível necessário para o fazer. Eu faria isso, mas não acho que teria hipótese de me qualificar para o Open», explicou ele. «Estou plenamente consciente da qualidade dos jogadores que participam nestes torneios e da diferença entre os profissionais e os amadores. Mesmo jogadores com um handicap de +2 ou +3 estão muito longe do que esses caras conseguem fazer», enfatizou o escocês. «Não no próximo ano, mas no ano seguinte. Daqui a alguns anos, espero ter atingido um nível em que não farei figura de parvo, mas nunca se sabe», acrescentou Murray.

