Num jogo de loucos, o Chelsea FC garantiu uma vitória tardia contra o Manchester United. Palmer marcou dois golos no final do tempo de compensação para garantir a primeira vitória dos Blues sobre os Red Devils desde 2017
No final da 31ª jornada, a Premier League tinha um clássico absoluto do futebol inglês para oferecer: O Chelsea FC recebeu o Manchester United na noite de quinta-feira e procurava a sua primeira vitória contra os Red Devils desde 2017. O treinador do Chelsea, Mauricio Pochettino, optou por não fazer alterações no seu onze inicial após o empate 2-2 contra o Burnley. O treinador do United, Erik ten Hag, por outro lado, fez três alterações em relação ao empate em 1-1 em Brentford. Maguire substituiu o lesionado Lindelöf, enquanto Casemiro e Antony entraram para o lugar de McTominay e Rashford (ambos no banco).
Chelsea ganha uma vantagem inicial de 2-0
O jogo teve o seu primeiro golo logo aos quatro minutos: Após uma perda de posse de bola do jovem Mainoo, os Blues mudaram rapidamente de velocidade e Gusto cruzou da ala direita para o livre de Gallagher na defesa. O seu remate direto fez o Chelsea ganhar vantagem, apesar de o guarda-redes do United, Onana, não ter estado bem (4º minuto).
E os Blues continuaram na mesma linha: Mudryk começou por falhar um remate de longe, aos 9 minutos, para fazer o 2-0, mas o golo viria a ser marcado pouco depois. Antony tinha derrubado Cucurella na grande área, Palmer agradeceu e aumentou a vantagem do Chelsea com uma grande penalidade (19′). Pouco se viu do United até este momento, com Disasi a ter mesmo a oportunidade de marcar o terceiro golo. No entanto, o defesa cabeceou por cima da baliza à queima-roupa (25′).
United dá a volta ao jogo
Uma chance perdida que logo se vingaria: Pouco tempo depois, o marcador em Stamford Bridge mostrava o resultado de 2:2. Primeiro, Garnacho aproveitou um erro de Caicedo para marcar o golo do empate (34′), depois o capitão do United, Bruno Fernandes, rematou de cabeça um cruzamento de Dalot à queima-roupa (39′). O segundo golo sofrido prolongou uma série inglória para os Blues, que já tinham sofrido pelo menos dois golos no seu sexto jogo consecutivo. No entanto, ainda não era o intervalo e Gallagher voltou a acertar no poste para a equipa da casa quando estavam decorridos cinco minutos de paragem (45+5).
A segunda parte também começou com um ritmo acelerado, com as duas defesas a enfrentarem grandes problemas em várias ocasiões. Jackson, do Chelsea, teve a melhor oportunidade na fase inicial da segunda parte, mas o seu potente remate foi defendido por Onana (52′). Os visitantes voltaram a festejar: o cruzamento de Antony de fora da área encontrou Garnacho, que cabeceou a favor dos Red Devils (67′).
Os Blues voltaram a ter dificuldades, mas a equipa da casa raramente encontrava um caminho através da compacta defesa do United. Palmer voltou a ameaçar com uma tentativa atrevida de remate de um livre de ângulo agudo, mas Onana estava à mão (73′).
Paralisação louca: Palmer faz dois gols e dá a vitória ao Chelsea
O Chelsea teve de esperar até aos descontos, mas foi um jogo difícil. Depois de os Blues quase não terem representado uma ameaça durante muito tempo, Madueke voltou a dar o mote. Com uma corrida rápida, o “joker” passou por Dalot e foi derrubado na grande área – o árbitro Jarred Gillett voltou a assinalar o penálti (90.+7). O árbitro Jarred Gillett assinalou novamente a marca de grande penalidade (90.+7). Palmer voltou a marcar, e o jovem manteve a calma para fazer o célebre 3:3 (90.+10). Mas o jogo ainda não tinha terminado: um último canto no décimo primeiro (!) minuto de paragem iria decidir o jogo: Enzo Fernandez encontrou Palmer, cujo remate desviado acertou no fundo das redes – 4:3 para os Blues (90.+11).
No final do jogo, o Chelsea FC pôde celebrar a sua primeira vitória contra o Manchester United desde 2017 e aproximar-se dos Red Devils na tabela. Enquanto os Blues recebem o lanterna Sheffield United no próximo domingo (18h30), o Manchester United recebe o Liverpool, candidato ao título, duas horas antes